A busca por condomínios residenciais horizontais tem transformado o cenário imobiliário nacional e local. De acordo com especialistas do setor, famílias inteiras têm migrado para esse tipo de empreendimento, composto por casas, favorecendo ainda mais o mercado que segue em expansão em meio à pandemia. Aliar uma moradia que favoreça mais espaço e que proporcione contato com a natureza, em integração total ao meio ambiente, está entre as prioridades dos potiguares.
De acordo com o Termômetro Imobiliário do 1º trimestre de 2021, divulgado recentemente pelo GRI Club e Brain Inteligência Estratégica, a expectativa para os próximos 12 meses é de forte crescimento em oportunidades ligadas à residenciais, segundo relataram 48% dos entrevistados. Essa tendência, ainda de acordo com a pesquisa, está relacionada com o recorde de crédito imobiliário concedido com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ao longo de 2020 e no primeiro bimestre de 2021.
Na avaliação de empresários do setor, outro diferencial dos condomínios residenciais, além da busca por tranquilidade e maior sensação de segurança, é a região em que estão instalados, geralmente próximos a reservas ecológicas, conquistando diferentes perfis de moradores.
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No Rio Grande do Norte, empresários comemoram o “boom” imobiliário a partir do sucesso de imóveis com essas características. É o caso do Condomínio Residencial Jardine, administrado pela construtora e incorporadora, Kactus Hub, localizado próximo ao Centro de Parnamirim, na Grande Natal.
“A pandemia mudou muito os hábitos das pessoas. Nos últimos 12 meses, temos notado uma procura maior por moradias na zona urbana, mas que estejam em um ambiente que facilite o contato com a natureza e que não seja apenas uma simples área verde. Além disso, muitos imóveis contam com uma área que está passando por uma rápida valorização e expansão imobiliária”, explica o co-fundador da Kactus Hub, Rafael Matheus.
Sonho da casa própria
A avaliação de Rafael é referendada pelo servidor público Kaio Cavalcante, de 28 anos. Em fevereiro, mudou-se do apartamento em que morava de aluguel após realizar o sonho de comprar a casa própria. “Optei por essa nova casa por dar mais liberdade ao meu cachorrinho, o Halei, e pelo contato com a natureza que levo muito em consideração, o silêncio, a tranquilidade”, conta Kaio, morador do Residencial Jardine.
Já a costureira Maria Aparecida Galvão, de 62 anos, realizou o sonho de comprar seu segundo imóvel há três anos. Antes de se tornar vizinha de Kaio, residia com o esposo em um apartamento na Zona Sul de Natal. “Sinto mais liberdade, posso fazer minha caminhada tranquilamente, além de ter um maior contato com a natureza. Foi até mais fácil me adaptar à pandemia. Pretendo permanecer aqui pelo resto da vida”, conta Cida.
Fonte: Nominuto